Pesquisa mostra realidade do Funcionalismo Público no Brasil

Por sindoif

Costuma-se ouvir muito que há muitos funcionários públicos no Brasil e que precisamos de um choque de eficiência! Contudo, se compararmos o número de servidores públicos [1] ao total de trabalhadores em uma amostra de países, o Brasil não lidera a lista, muito pelo contrário.

Claro que há questões de valores absolutos, isto é, a população maior de uma nação acaba influenciando o estoque total de trabalhadores.

No entanto, o percentual maior de servidores públicos nos países europeus pode demonstrar justamente a maior intervenção do estado na economia no sentido de prover emprego para uma massa de trabalhadores que não é absorvido pelo setor privado, devido a uma série de fatores, como por exemplo, o próprio desenvolvimento da economia.

Infelizmente, os dados para os EUA e para a China não estavam disponíveis na série histórica da OCDE.

A principal lição que tiramos do gráfico acima é: não devemos olhar apenas o número de funcionários públicos, mas também os auxílios e benefícios que os encarecem, principalmente aqueles oriundos do meio político e do judiciário!

Terraço Econômico

[1] O emprego no setor público abrange todos os empregos do Governo, tal como definido no Sistema de Contas Nacionais, além do emprego em empresas públicas. O setor da administração pública compreende todos os níveis de governo (central, estadual, local e fundos da seguridade social) e inclui os ministérios centrais, agências, departamentos e instituições sem fins lucrativos que são controlados pelas autoridades públicas.

[2] Você tem acesso a toda a pesquisa da OCDE sobre funcionalismo público neste link: http://goo.gl/4oHsND

Fonte: IJF – Instituto Justiça Fiscal

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