Pedido de carta sindical do PROIFES é arquivado

Por sindoif

Em decisão proferida em 02/05/2019 a Coordenadoria Técnica de Registro Sindical do Ministério da Justiça determinou o arquivamento do pedido de registro de carta sindical do Proifes, cujo processo foi aberto em 2008 logo após reunião fechada para formação dessa organização sindical. Veja detalhes no texto a seguir.

A história do Proifes começou em 2004, quando foi criado como “fórum” e, segundo diziam seus idealizadores à época, não tinha a intenção de ser uma organização sindical. Veja aqui o CNPJ do Proifes aberto em 2004.

Em setembro de 2008, após o ANDES-SN ter saído da CUT, ocorreu uma reunião fechada para formação do Proifes como entidade sindical, justamente na sede daquela central sindical em São Paulo. Na reunião fechada, convocada como assembleia geral, seguranças privados impediram professores e professoras das bases das seções do ANDES-SN de ingressar no recinto e barraram o ingresso de celulares, máquinas fotográficas e filmadoras, com intuito de evitar qualquer registro dos fatos.

Para solicitar carta sindical, logo após a citada reunião fechada, o Proifes criou um novo CNPJ (veja aqui) e protocolizou o pedido de registro no então Ministério do Trabalho, em 22/09/2008. Veja que coincidem os endereços informados à Receita Federal em ambos registros de CNPJ.

Em 2012, a equipe dirigente do Proifes decidiu criar o Proifes-Federação, com objetivo de representar professores e professoras do magistério federal, especificamente das carreiras MS e EBTT, a partir de sindicatos federados.

O tempo passou e, seja como sindicato ou como federação, O PROIFES NUNCA OBTEVE CARTA SINDICAL.

Agora observe a seguir o que consta no arquivamento do pedido de carta sindical do Proifes, ocorrido em maio de 2019.

VEJA AQUI O ARQUIVAMENTO DO PEDIDO DE REGISTRO SINDICAL DO PROIFES

Veja que ele está associado justamente ao CNPJ aberto em 2008 – época em que a CUT patrocinou a cisão do ANDES-SN e a criação do Proifes como entidade sindical.

E agora Proifes? A ideia é entrar com novo pedido de registro de carta sindical? Para tramitar por mais uma década? E nesse meio tempo seguir afirmando representar o magistério federal mesmo sem ter registro para tal?

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