Governo tóxico carregado de ódio e mentiras (ano 1)

Por sindoif

Jair Bolsonaro está completando o primeiro ano de governo mesclando o ódio, a mentira e o veneno com a retirada de direitos e o aumento da miséria. Veja aqui. 

Na sexta-feira, 27 de dezembro, o Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, vinculada ao Ministério de Agricultura, liberou 36 novos agrotóxicos para uso no Brasil. Ao todo, em 2019, foram registrados no Brasil 474 venenos agrícolas, um recorde absoluto na história do país.

No mesmo Diário Oficial da União (DOU) de 27/12/2019, o presidente fez publicar o veto integral a projeto de Lei do Congresso que obrigava o SUS a fornecer sangue e remédios para usuários do sistema. A proposta, vetada pelo falso Messias, garantia o fornecimento de sangue, hemoderivados, medicamentos e demais recursos necessários para o diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças.

Uma síntese confiável do primeiro ano de Bolsonaro poderia ser extraída, portanto, diretamente do DOU da última sexta-feira de 2019. Mais veneno e menos vida. Mas o ano, por incrível que pareça, não foi só “isso daí”!

Na economia, o Brasil finaliza 2019 em profunda recessão. O preço de combustíveis e derivados de petróleo é abusivo, apesar do então candidato ter dito que reduziria o valor do gás de cozinha, em seu primeiro ano de governo. O botijão de 13 kg de GLP não sairia por mais de trinta reais, dizia o falso Messias. Mais uma mentira, dentre tantas, dita pelo candidato que fugiu dos debates!

Na malfadada sexta-feira, 27/12, Bolsonaro autorizou o (isso mesmo, quinto) reajuste nos preços do GLP em 2019. O incremento será de 5% nas refinarias e vai atingir tanto os botijões de uso residencial como também o gás de uso industrial, propagando a inflação e a miséria.

O gás de cozinha se soma a outros itens de primeira necessidade cujos preços dispararam no final do ano. Ao desejar um Feliz Natal sem carne à população brasileira, Jair Bolsonaro omitiu a alta no preço dos combustíveis, da energia elétrica, dos transportes e dos alimentos, dentre tantos outros itens.

Nosso país observou, em 2019, a radicalização da ofensiva neoliberal. Com mais direitos sendo retirados dos trabalhadores e mais privatizações do patrimônio público operadas pelo governo Bolsonaro, que contou, nesses temas, com grande apoio no Congresso Nacional.

Enquanto Bolsonaro, e ministros da mesma cepa, reverberavam frases racistas, homofóbicas, misóginas, anti-Ciência e anti-Educação (visite nosso facebook e ajude a eleger a “Frase do Ano”), a equipe de Paulo Guedes tratava de aprovar políticas ultraliberais, como a reforma da previdência. Ou ainda, projetos para beneficiar os de sempre, com no caso da previdência dos militares.

Na educação, os ataques foram incontáveis ao longo de 2019. Desde a proposta de escola cívico-militares, passando pelo estrangulamento dos investimentos no ensino básico e no ensino superior, operados na forma de contingenciamento e de cortes de verbas, até o Projeto FUTURE-SE, para as universidades, e o NOVOS CAMINHOS, para os institutos federais.

Em 24 de dezembro, talvez para não deixar todas as surpresas de final de ano concentradas no DOU de sexta, 27, o  governo publicou a MPV (Medida Provisória) nº 914 – que acaba com a autonomia e a gestão democrática nas nas universidades e institutos federais.

Ah! E infelizmente 2019 está terminando sem que o país saiba a resposta para a seguinte pergunta: quem mandou matar Marielle Franco?

Em 2020, há braços à luta!

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