ANDES-SN propõe agenda de lutas para maio

Por sindoif

Em reunião do setor das federais do ANDES-SN, que ocorreu em Brasília na sexta, 22, foi construída a agenda de lutas de maio com a participação das seções sindicais que atuam nas universidades federais, nos institutos federais e nos CEFET.

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A reunião do setor das federais avaliou o quadro de mobilização nas instituições federais de ensino, da base do ANDES Sindicato Nacional, e realizou encaminhamentos relativos ao Plano de Lutas aprovado recentemente no 40º Congresso – que ocorreu em Porto Alegre entre 27 e 31 de março de 2022.

A reunião iniciou com o informe do colega David Lobão, coordenador do SINASEFE e professor do IFPB, que indicou que seu sindicato deverá aderir a greve unificada do serviço público federal a partir de 16 de maio. Lobão agregou, ainda, que algumas seções do SINASEFE, como no caso do IFMG, poderão iniciar a greve antes mesmo desta data. A ideia é apoiar a forte greve dos previdenciários que ocorre em todo país e forçar o governo federal a abrir a mesa de negociação com todas as categorias do SPF, tendo com base a pauta unificada.

Como desdobramento do plano de lutas aprovado no 40º Congresso, a reunião do Setor da Federais agendou o Encontro das Universidades Sob Intervenção, que irá ocorrer em 11 e 12/5, em Brasília/DF. O país tem, atualmente, 17 universidades federais sob intervenção do governo Bolsonaro. Na referida semana, o SINASEFE e a UBES estarão realizando seus respectivos congressos na capital federal. Com isso a ideia é realizar um grande ato unificado, de servidores e estudantes, em 12 de maio.

A reunião dos setores indicou, ainda, que as seções sindicais realizem rodada de assembleias gerais até 17 de maio, pautando a deflagração da greve unificada para a data de 23 de maio de 2022. Com isso, nova reunião do setor da federais foi agendada para 18/5 em Brasília, para avaliar as respostas das assembleias de base.

A reunião do setor das federais ocorrida na sexta, 22/4, debateu, ainda, o tema do retorno presencial nas universidades, institutos federais e CEFET. Foram destacadas as condições precárias de infraestrutura, orçamento e recursos, inclusive para assistência estudantil, na maioria das instituições. Como encaminhamento foi reforçada a necessidade de ampliar o debate sobre a imediata revogação do “Teto dos Gastos” (EC/95), inclusive a partir de esforços de comunicação em nível nacional, apontando a necessidade da recomposição do orçamento das IFE.

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