Aprovada a Greve Nacional da Educação em 15/Maio
A assembleia geral do Sindoif ANDES IFRS, ocorrida em 01/05 no Campus Porto Alegre, aprovou a adesão dos professores e professoras do IFRS à Greve Nacional da Educação em 15 de maio.
A assembleia geral do Sindoif – Seção Sindical do ANDES-SN no IFRS, aprovou por unanimidade a adesão ao 15 de maio, data convocada pela CNTE, ANDES e FASUBRA, dentre outras entidades da educação, como um dia nacional de luta em favor da educação pública.
O debate ocorrido em 1º de maio foi realizado sobre forte impacto do anúncio do governo federal de corte de 30% no orçamento das Instituições Federais de Ensino (IFE), comunicado no dia anterior pelo ministro Abraham Weintraub.
No IFRS esse corte significa reduzir em 18 milhões de reais o valor orçado para 2019. Esse valor representa cerca de 40% do custeio da instituição, indicando a real probabilidade do IFRS não ter como pagar contratos de prestação de serviço no último trimestre do ano. Ou mesmo realizar compras de itens básicos para dia-a-dia institucional.
Para os professores e professoras presentes na assembleia geral, o discurso de ódio e desprezo do governo Bolsonaro pela educação pública atingiu patamar inaceitável e deve ser enfrentado de forma imediata pela comunidade interna e externa das IFE. Uma forte mobilização no 15 de maio será fundamental para barrar os ataques de Bolsonaro e Weintraub contra universidades, institutos federais e CEFET.
A assembleia também tratou da mobilização para a Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para 14 de junho. Na opinião dos professores e professoras presentes, a greve da educação em 15 de maio servirá para mobilizar docentes, técnico-administrativos em educação e estudantes para a greve geral de junho.
Discutiu-se, ainda, a elaboração de materiais com linguagem acessível para abordar os principais problemas da reforma da previdência de forma direcionada para nossos estudantes. A proposta é que estes materiais sejam elaborados em conjunto com a Assufrgs e com o Sinasefe, para utilização em todos os campi do IFRS.
Na questão da liberdade de cátedra e do direito de ensinar e aprender, a assembleia deliberou pela elaboração de materiais que expliquem aos estudantes e à comunidade em geral que a gravação não autorizada de aulas fere o direito de imagem e de propriedade intelectual do docente e pode ser caracterizado como assédio. Esses materiais serão elaborados a partir da campanha “Liberdade de ensinar e aprender: por uma educação, ciência e tecnologia públicas” do ANDES-SN.
Após a assembleia, os professores e professoras do Sindoif se somaram ao ato do Dia do(a) Trabalhador(a) em Porto Alegre, ocorrido no Gasômetro.
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