Reunião dos setores do ANDES-SN reforça greve de 15 de maio

Por sindoif

Reunidos em Brasília nos dias 4 e 5 de maio, os setores das federais (IFES) e das estaduais e municipais (IEES/IMES) do ANDES-SN avaliaram a conjuntura e traçaram a estratégia para o 15 de Maio – Greve Nacional da Educação, e o 14 de Junho – Greve Geral. A seguir veja o informe da reunião.

INFORME DA REUNIÃO CONJUNTA DAS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS DO ANDES-SN

Nos dias 04 e 05 de maio de 2019, o setor das IFES e IEES/IMES, reunidos em Brasília, avaliaram a conjuntura e construíram encaminhamentos para a intensificação das lutas que o momento exige.

Nesta conjuntura, há uma tentativa de destruição da previdência pública, que ataca a seguridade social e impõem a capitalização, com o fim da contribuição patronal, atingindo direito do(a)s já aposentado(a)s e do(a)s trabalhadore(a)s da ativa. Retira o direito do(a)s professore(a)s à aposentadoria especial, impõe, sem nenhuma regra de transição, a ampliação do tempo de serviço, reduz o valor das aposentadorias, confisca salário aumentando a alíquota da previdência social, retira a possibilidade de aposentadoria do(a) trabalhador(a) rural e ataca o benefício de prestação continuada, além de elevar o tempo de contribuição das mulheres, desconsiderando a realidade da dupla e tripla jornada de trabalho.

A conjuntura tem se agravado a cada dia, com um conjunto de ataques aos direitos da classe trabalhadora, com foco na educação, no funcionalismo público e nos direitos sociais e trabalhistas, historicamente conquistados pela luta. Especificamente na educação, os ataques vão desde os cortes de verbas, que podem inviabilizar as instituições de ensino e pesquisa, passando pela criminalização e perseguição de professore(a)s, pelo corte nas verbas de ciência e tecnologia, pelo ataque à autonomia e independência dos sindicatos com a edição da MP 873/2019, pelo ataque aos processos democráticos das universidades, institutos federais e CEFET com o não reconhecimento das consultas públicas para eleição de reitore(a)s, entre outros.

Foi avaliado que a reação da classe trabalhadora, em seu conjunto, ainda está aquém das exigências impostas pela conjuntura e que as grandes centrais sindicais não têm respondido de forma eficaz aos ataques. Porém, foi avaliado também, que nossa tarefa, como professores e professoras é contribuir para elevação da mobilização e da resistência de nossa categoria e do conjunto da classe trabalhadora tendo como horizonte a construção urgente da GREVE GERAL de 14 de junho.

Nesse processo, compreendemos que a construção da GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO, marcada para o dia 15 de maio, é momento fundamental para ampliar a mobilização, dar visibilidade aos ataques que o funcionalismo e as políticas públicas estão sofrendo e intensificar a luta nos patamares que a conjuntura exige.

Por isso, conjuntamente, a reunião deliberou pelo empenho de toda categoria nos processos de mobilização e de luta, única forma capaz de reverter o atual quadro de retrocessos. O momento é de resistir e lutar!

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